Estava ali a fazer a mala que vou levar para Itália, a tentar colocar numa única mochila tudo o que é necessário e quando dei por mim, ela estava cheia.
Apercebi-me que na vida é sempre assim, nunca chega…o tempo e o espaço nunca são suficientes para vivermos e revivermos tudo, para nos perdermos e encontrarmos...É tudo curto demais e tão pouco, que nunca chega a ser o suficiente.
Se calhar é por isso que andamos sempre à procura de qualquer coisa, que não sabemos bem o que é. E deve ser por isso, que há momentos que passados 10 horas ou 10 anos continuam nítidos na nossa memória, como se tivessem acontecido há segundos atrás.
Nesses momentos, temos tempo e espaço mais do que necessário, temos o mundo nas nossas mãos e no final do dia, são esses que fazem tudo o resto valer a pena.
Como já devem ter reparado os posts têm sido muito reduzidos e patrocinados pelo nosso grande amigo de tempos livres, youtube.
Primeiro não tenho estado muito em casa e segundo, quando estou, está calor de mais para ligar o portátil, a internet, abrir a página do sapo e por aí diante.
Ontem tive uma grande crise de pitice, provavelmente porque fui ver o Up! (Juro do coração que iremos ir ver mais filmes destes :p) em versão portuguesa numa sala com uns 30 miúdos a comportarem-se melhor do que eu, e dei por mim a relembrar as musicas de infância. Não são aquelas da carochinha, mas as que ouvíamos quando já estávamos na primária, e desmanchei-me a rir quando dei por mim a ouvir Kussondulola e Black Company.
No fundo, só queria expressar publicamente o meu agradecimento à minha mãe por não me ter deixado frequentar as escolas de Chelas, uma vez que aparentemente aos 6/7 anos tinha o perfil (musical) da mitralhada que as frequentava. A esta hora estava a escrever este post de um portátil roubado com uma ligação toda xpto à internet =p
By the way, se não ouviam isto e curtiam bué yo yo não eram nada cools ya? Peace =p
Outro assunto, completamente distinto, é a notícia que hoje li atentamente no correio da manha, que dizia que a próxima temporada dos morangos com açúcar vai ser uma mistura de Fame com high school musical (hsm). Bom, vamos lá ver uma coisa, acredito muito que seja possível igualarem a qualidade do hsm e de misturarem aquilo com qualquer coisa assim mais tuga mas…nada, mas mesmo NADA pode ser comparado com a série Fame, a melhor desse género que já vi, que a minha mãe viu, que a minha avó viu e que provavelmente os meus bisnetos vão ver.
Vamos lá a manter os pés bem assentes na terra senhores da tvi e da comunicação social.
Faz exactamente dois anos desde que me sentei na praia a ver, pela primeira vez, as perseidas cruzarem o céu e iluminarem a escuridão da noite, trazendo com elas um misto de esperança e curiosidade no desconhecido, entre outras coisas.
Hoje, se me deitar a olhar para o céu, sei que vai ter exactamente o mesmo significado e irei lembrar-me precisamente das mesmas coisas, com algumas de bónus.
É um sentimento reconfortante saber que mesmo quando tudo muda, ali debaixo da chuva de estrelas cadentes estaremos todos juntos de novo, não como se os últimos dois anos nunca tivessem acontecido mas como se apesar de eles terem passado por nós deixando as suas marcas, de termos crescidos e de alguns de nós já terem desaparecido por esse céu imenso, teremos sempre um momento em que poderemos, de novo, partilhar histórias, risos, choros e alegrias.
“You know how they say no man is an island? Well I think actually every man is an island. And relationships are like bridges: one guy builds one half of the bridge and the other guy..err..gal builds the other half and they try to meet in the middle. But sometimes the islands are too far apart. And it’s sad but, it happens. That's ok. Sometimes it’s just time to move on.” 90210
'Neste baile de máscaras onde toda a a gente dança
E homem que baila por gosto às vezes perde a esperança
Agarro-me ao que posso, quando posso agarrar
Faço o meu possível para me tentar orientar
Dito as minhas regras, e deixo o fato no armário
Podes crer, a mim não me tiram pinta de otário
Danço quando quero e controlo bem a batida
Porque a vida neste tom às vezes pode ser fodida.'